2 Filoinformática
2.1 Conceito
- Falta uma definição amplamente aceita, mas qualquer conceito deve considerar as funções da informática de: coleta, classificação, tratamento, processamento, armazenamento, recuperação e integração, bem como a de apresentação e representação de dados.
Campo que abrange todas as etapas, tarefas e usos de ferramentas computacionais envolvidas na produção do conhecimento filogenético, desde a obtenção ao tratamento, às análises e metanálises, armazenamento, recuperação, integração e representação de dados.
2.2 Fontes de dados
Grande parte do desafio está no gerenciamento e interoperabilidade de bases de dados.
Dados relacionado a estudos filogenéticos incluem:
- nomenclatura;
- taxonomias;
- espécimes(vouchers);
- distribuição espacial (geográfica);
- dados abióticos;
- matrizes de estados de caracteres;
- descrições dos estados de caracteres;
- sequências de ácidos nucleicos;
- alinhamentos de sequências;
- árvores filogenéticas e metadados;
- genômica e proteômica;
- dados da biodiversidade;
- autores e referências bibliográficas.
2.3 Perspectivas
O poder preditivo da filoinformática instiga os biólogos à persuasiva busca pela descoberta de todos os ramos da Árvore da Vida, o mais rapidamente possível. A geração de uma base de dados única que interconecte informação filogenética às outras bases de dados sobre biodiversidade é a mais importante contribuição da Sistemática para a humanidade (Cracraft, 2002a).
Filoepidemiologia / Filodinâmica
Forster, P., 2020. Phylogenetic network analysis of SARS-CoV-2 genomes
O conhecimento filogenético é cada vez mais usado como uma ponte entre a genômica funcional, a evolução e o desenvolvimento — desvendar como o genótipo se torna fenótipo exige que conheçamos a filogenia quase tão bem quanto conhecemos a genômica (Piel, Sanderson, and Donoghue, 2003).
Muitas das implicações do desenvolvimento dessa tecnologia ainda não foram sequer pensadas.